O tal reconhecimento

Muitos de nós esperamos o reconhecimento no que fazemos na vida diária. Na medida certa o reconhecimento nos anima e nos encoraja vindo de algo muito bom, de resultado que reflete no caráter do que foi realizado.

Mas o reconhecimento não pode ser a razão a qual nos move, porque dessa forma iremos perder o propósito inicial. O ser humano tem a tendência a esse tipo de admiração e elogios. Quanto mais você procura o reconhecimento, mais você perde o que deveria estar fazendo de fato.

Um exemplo disso, é a maternidade, quando abrimos mão de muitas coisas, há muitas renúncias, um tempão que se investe e muitas vezes não há um reconhecimento. Em geral você está lá presente todos os dias para ter muito pouco reconhecimento de coisas que você fará em silêncio.

O reconhecimento em certo momento é como se Deus abrisse uma cortininha para você visualizar o resultado, ou seja, são pequenos momentos que nos inspiram a seguir em frente. O fato é de que ser mãe requer abrir mão de algo, de algumas coisas importante para que seu filho seja alguém que vá gerar mudança e transformar a sua geração. O valor não vem do status diante da sociedade, mas de uma convicção em sua consciência de que estamos cumprindo uma missão pela qual fomos chamados.

Precisamos nos libertar da confusão em nossa mente em que seremos alguém valoroso se alguém nos afirmar que somos. Ao contrário precisamos entregar nas mãos de Deus, descansar fazendo aquilo que precisa ser feito, para que nossos filhos expressem o amor de Deus e brilhem a luz para outras pessoas.

Que nossos olhos estejam firmes no propósito maior, que é a mais alta prioridade de Deus. Tudo o que edificamos conforme a vontade de Deus permanece, cresce e frutifica.

Um grande abraço!

Josi Weiand